Quando o Ciclone Tropical Winston fustigou a nação insular do Pacífico de Fiji em fevereiro de 2016, Alfred Waqa sabia exatamente como responder à crise. Entre outras coisas, ele tinha centenas de voluntários treinados e prontos para entrar em ação.
Waqa, um membro treinado e experiente do programa de Resposta a Desastres dos Ministros Voluntários de Scientology, liderou cerca de 250 fijianos que se dividiram entre 20 aldeias para ajudar as vítimas do ciclone, a tempestade mais poderosa da história do Hemisfério Sul. Cada um deles era um Ministro Voluntário (VM, abreviatura do inglês) treinado para poder lidar eficientemente com as necessidades mais críticas das pessoas — sejam físicas, mentais ou espirituais — não só perante desastres mas também na vida quotidiana.
Os VMs distribuíram equipamento doado, limparam detritos da tempestade, reconstruíram casas e escolas e entregaram a “tecnologia de Ajudas” — técnicas desenvolvidas pelo Fundador de Scientology, L. Ron Hubbard para proporcionar alívio espiritual de trauma físico e emocional. Vestidos com as distintas t‑shirts de amarelo brilhante, os Ministros Voluntários ajudaram 24 200 vítimas e treinaram outras 3766 pessoas para entregar Ajudas a outras pessoas.
Waqa, popularmente conhecido pela sua alcunha “Alfy”, tornou‑se um dos principais VMs em 2012, quando um grupo de Ministros Voluntários ajudou as vítimas das várias inundações nas Ilhas Fiji. Em março do ano seguinte, quando um ciclone tropical arrasou a ilha vizinha, a nação de Vanuatu, Alfy estava lá, juntamente com outros Ministros Voluntários para prestar socorro.
Mas foi apenas depois da viagem de Alfy ao Nepal em abril de 2015 para ajudar as vítimas de um terramoto devastador de magnitude 7.8 que ele percebeu o quão importante é ter uma organização de Ministros Voluntários muito bem preparada, não só para responder a desastres mas também para ajudar os fijianos a lidar com os problemas da vida quotidiana. Realmente, o trabalho com os VMs no Nepal, apoiados pela Associação Internacional de Scientologists, foi o que mais mudou a vida de Alfy.
Uma das primeiras coisas que Alfy fez depois de regressar do Nepal foi formar três grupos de Ministros Voluntários na área da sua aldeia Nalalawa, localizada a cerca de três horas da cidade capital de Suva. O recrutamento das pessoas não era um problema. Muitos dos aldeões da área já estavam impressionados com o socorro prestado por Alfy e a sua equipa de Ministros Voluntários em 2012. Além disso, eles também estavam cientes dos relatos nos meios de comunicação social sobre o tremendo impacto que os VMs tiveram no Nepal.
Para evocar mais interesse do público nos Ministros Voluntários, Alfy entregou uma série de seminários públicos sobre as numerosas perícias e técnicas que os VMs adquirirem no seu treino — tudo desde Ajudas a como lidar com ambientes perigosos e como melhorar as relações interpessoais. O seu primeiro seminário atraiu mais de 60 participantes, incluindo cinco chefes de aldeias vizinhas. Pessoal da polícia, professores, membros do clero e anciãos da aldeia também estavam na assistência.
Além disso, Alfy tem levado as ferramentas dos VMs a cerca de 45 clubes juvenis, cada um com 30 a 50 membros. Num fórum organizado pelo governo, ele treinou cerca de 100 jovens na tecnologia de Ajudas. Estão em curso mais planos de expansão de tal treino em outros clubes juvenis.
Em junho de 2015, Alfy registou o programa de Resposta a Desastres dos Ministros Voluntários de Scientology no gabinete do administrador público em Rakiraki, uma cidade a cerca de 100 quilómetros de Suva. Desde então, os pedidos pela ajuda dos Ministros Voluntários recebidos pelo governo são encaminhados diretamente para Ministros Voluntários locais.